Deixando Shitlhave Dam, seguimos a Napi Road novamente até alcançar o curto loop Napi (S11). Foi uma parte rica da estrada para observação de aves. Nesse pequeno pedaço da estrada, nós vimos: 1 Cotovia-de-nuca-vermelha (Mirafra Africana), 1 Viúva-de-colar-vermelho (Euplectes ardens), 1 Rolieiro-europeu (Coracias garrulus) , 1 Tecelão-parasita (Anomalospiza imberbis), 1 Martim-pescador riscado (Halcyon chelicuti), e 1 Drongo-de-cauda-forcada (Dicrurus adsimilis).
Abaixo uma foto de uma Cotovia-de-nuca-vermelha chamando por outras cotovias ao redor. Não é uma boa foto, mas o comportamento é interessante. Não consegui resistir. Esta é uma bela ave, ainda bem não ameaçada (Least concern na Lista Vermelha do IUCN, mas com população em declínio).
Rolieiro-europeus foram muito comuns durante toda a viagem que, ao final, nem estávamos mais fotografando-os. Nós tínhamos muitas piadas nossas durante a viagem. Uma delas vinha à tona quando eu pedia para pararmos para mais uma foto de Rolieiros-europes (após centenas delas) e Carol e Peu gritavam, “De novo não!”
Mas elas são belas aves, não? Se eu retornar ao Kruger no inverno, quando eles não estão por lá, certamente sentirei falta deles. Rolieiros-europeus estão distribuídos fora da época de procriação na África sub-saariana, enquanto procriam em vários outros locais, como Marrocos, Espanha, Polônia, Sibéria e Índia. Embora ainda seja comum, está classificado como Near threatened na Lista Vermelha da IUCN, com populações em declínio. Assim, devemos ficar contentes de termos visto tantos no Kruger. Esta ave tem uma distribuição esparsa, mostrando preferência por biomas de savana, principalmente de folhas largas e ambientes florestados com acácias.
O que ele está fazendo naquele ramo? Provavelmente caçando. Ele se alimenta principalmente de insetos voadores (cupins alados, besouros, gafanhotos), esperando por eles pousado e lançando-se sobre eles quando se aproximam.
A foto abaixo é a única que tiramos do Tecelão-parasita que vimos na Napi Road. A partir das discussões que travamos sobre este avistamento no fórum da Sanparks, fiquei com a impressão de que é um animal relativamente raro de se ver. De qualquer, é uma ave tão bela que ousei colocar aqui esta foto única e não tão boa.
Esta ave é classificada como Least Concern na Lista Vermelha da IUCN, com populações estáveis. Assim, não está realmente ameaçada, o que é muito bom! Ele mostra hábitos diversificados, podendo ser residente, nômade ou migratório, podendo se mover em grupos de 8-50 aves, às vezes mais de 1000 aves, buscando áreas em que tenha chovido recentemente. Esta era uma ave solitária, até onde pudemos ver.
Esta ave se alimenta principalmente de grama, raramente de insetos. Finalmente, a coisa mais notável sobre os tecelões-parasitas é que eles são parasitas de ninhos, colocando ovos nos ninhos de outras aves, poupando cuidado parental. Eles parasitam várias espécies de Cisticola e também espécies de Prinia. Primeiro, a fêmea remove um ou todos os ovos dos hospedeiros e então coloca um único ovo no ninho parasitado. Usualmente, ela parasita quatro ninhos no espaço de uns poucos dias.
À medida que seguíamos a estrada, a chuva estava se tornando cada vez mais provável. Olhem o céu escuro por trás do Drongo-de-cauda-forcada, o primeiro de muitos que vimos no Kruger.
Esta ave também não está ameaçada, com populações estáveis. O aspecto mais interessante de sua biologia é que ele é um cleptoparasita, roubando comida de outras aves e até mesmo mamíferos, como suricatos. Quando visitarmos Kgalagadi no próximo ano, espero que possamos ver drongos pousados sobre suricatos forrageando, tentando roubar sua comida. Eles mimetizam chamados de alarme dos suricatos para criar confusão e então roubam a comida. Isso seria algo muito bom de ver. No Kruger, infelizmente, não vimos qualquer evento de roubo dos drongos, evidentemente não de suricatos, que não são encontrados ali, mas de outras aves.
Da Napi Road, uma coisa bonita de se ver é o reservatório Shilthave cercado pela savana.
Abaixo uma foto de uma Cotovia-de-nuca-vermelha chamando por outras cotovias ao redor. Não é uma boa foto, mas o comportamento é interessante. Não consegui resistir. Esta é uma bela ave, ainda bem não ameaçada (Least concern na Lista Vermelha do IUCN, mas com população em declínio).
Rolieiro-europeus foram muito comuns durante toda a viagem que, ao final, nem estávamos mais fotografando-os. Nós tínhamos muitas piadas nossas durante a viagem. Uma delas vinha à tona quando eu pedia para pararmos para mais uma foto de Rolieiros-europes (após centenas delas) e Carol e Peu gritavam, “De novo não!”
Mas elas são belas aves, não? Se eu retornar ao Kruger no inverno, quando eles não estão por lá, certamente sentirei falta deles. Rolieiros-europeus estão distribuídos fora da época de procriação na África sub-saariana, enquanto procriam em vários outros locais, como Marrocos, Espanha, Polônia, Sibéria e Índia. Embora ainda seja comum, está classificado como Near threatened na Lista Vermelha da IUCN, com populações em declínio. Assim, devemos ficar contentes de termos visto tantos no Kruger. Esta ave tem uma distribuição esparsa, mostrando preferência por biomas de savana, principalmente de folhas largas e ambientes florestados com acácias.
O que ele está fazendo naquele ramo? Provavelmente caçando. Ele se alimenta principalmente de insetos voadores (cupins alados, besouros, gafanhotos), esperando por eles pousado e lançando-se sobre eles quando se aproximam.
A foto abaixo é a única que tiramos do Tecelão-parasita que vimos na Napi Road. A partir das discussões que travamos sobre este avistamento no fórum da Sanparks, fiquei com a impressão de que é um animal relativamente raro de se ver. De qualquer, é uma ave tão bela que ousei colocar aqui esta foto única e não tão boa.
Esta ave é classificada como Least Concern na Lista Vermelha da IUCN, com populações estáveis. Assim, não está realmente ameaçada, o que é muito bom! Ele mostra hábitos diversificados, podendo ser residente, nômade ou migratório, podendo se mover em grupos de 8-50 aves, às vezes mais de 1000 aves, buscando áreas em que tenha chovido recentemente. Esta era uma ave solitária, até onde pudemos ver.
Esta ave se alimenta principalmente de grama, raramente de insetos. Finalmente, a coisa mais notável sobre os tecelões-parasitas é que eles são parasitas de ninhos, colocando ovos nos ninhos de outras aves, poupando cuidado parental. Eles parasitam várias espécies de Cisticola e também espécies de Prinia. Primeiro, a fêmea remove um ou todos os ovos dos hospedeiros e então coloca um único ovo no ninho parasitado. Usualmente, ela parasita quatro ninhos no espaço de uns poucos dias.
À medida que seguíamos a estrada, a chuva estava se tornando cada vez mais provável. Olhem o céu escuro por trás do Drongo-de-cauda-forcada, o primeiro de muitos que vimos no Kruger.
Esta ave também não está ameaçada, com populações estáveis. O aspecto mais interessante de sua biologia é que ele é um cleptoparasita, roubando comida de outras aves e até mesmo mamíferos, como suricatos. Quando visitarmos Kgalagadi no próximo ano, espero que possamos ver drongos pousados sobre suricatos forrageando, tentando roubar sua comida. Eles mimetizam chamados de alarme dos suricatos para criar confusão e então roubam a comida. Isso seria algo muito bom de ver. No Kruger, infelizmente, não vimos qualquer evento de roubo dos drongos, evidentemente não de suricatos, que não são encontrados ali, mas de outras aves.
Leaving
Shitlhave Dam, we followed Napi Road again until reaching the short Napi loop (S11). It was a rich part
of the road for birding. In this small part of the road, we saw: 1 Rufous-naped
Lark (Mirafra Africana), 1
Red-Collared Widowbird (Euplectes ardens),
1 European Roller (Coracias garrulus)
, 1 Cuckoo Finch (Anomalospiza imberbis),
1 Striped Kingfisher (Halcyon chelicuti),
and 1 Fork-tailed Drongo (Dicrurus
adsimilis).
One nice
thing is to see Shitlhave Dam surrounding by the savannah from Napi Road.
Here is a picture of the Rufous-naped Lark calling for other larks around. Not a good picture, but an interesting behavior. I cannot resist. This is a nice bird, thankfully not threatened (Least concern in the IUCN Red List, but with declining population).
What is he doing in that branch? Probably
hunting. It feeds mainly on flying insects (termite alates, beetles, locusts),
waiting for them perched and pouncing on them when they get close.
The picture below is the only one we got from the Cuckoo Finch we saw in Napi Road. From our discussions on this sighting in the Sanparks forum, I’ve got the impression that it is a somewhat rare sighting. Anyway, it is such a nice bird that I dare put here this not so good (but single) picture.
This bird is classified as Least Concern in the IUCN Red List, with stable populations. Thus, not really threatened, what is great! It shows diversified habits, it can be resident, nomadic or migratory, it can move in flock of 8-50 birds, sometimes over 1000 birds, looking for areas where rain recently fell. This was a lone bird to the extent that we could see.
This bird mainly feeds on grass, rarely insects. Finally, the most outstanding thing about cuckoo finches is that it is a brood parasite, laying eggs in other birds’ nests, saving in parental care. It parasitizes several species of Cisticola and also species of Prinia. First, the female removes one or all of the host’s eggs and then lay a single egg in the parasitized nest. Usually it parasites four nests in the space of a few days.
As we followed the road, rain was becoming more and more probable. Look at the dark sky behind the fork-tailed drongo, the first of many we saw in Kruger.
It is also a not threatened bird, with stable populations. The most interesting feature of its biology is that it is a kleptoparasite, stealing food from other birds and even mammals, such as meerkats. When we visit Kgalagadi next year, I hope we can see drongos perching over foraging meerkats trying to rob their food. They mimick the meerkat’s alarm call to create confusion and then steal the food. That would be a great thing to see. In Kruger, unfortunately, we did not see any stealing event of drongos, evidently not of meerkats, not found there, but of other birds.
Here is a picture of the Rufous-naped Lark calling for other larks around. Not a good picture, but an interesting behavior. I cannot resist. This is a nice bird, thankfully not threatened (Least concern in the IUCN Red List, but with declining population).
European
rollers were so common during the whole trip that by the end we were not
photographing them anymore. We had many inside jokes during the trip. One of
them was raised every time I asked to stop for one more picture of European
Rollers (after hundreds of them) and Carol and Peu
would shout at me, “Not again!”
But they
are nice birds, aren’t they? If I come back to Kruger in winter, when they’re
not there, I will certainly miss them. European rollers have their non breeding
distribution in sub-Saharan Africa, while it breeds in several other places,
such as Morocco, Spain, Poland, Siberia and India. Although it is still common,
it is classified as Near threatened in the IUCN Red List, with decreasing
populations. Thus, we should be happy we saw so many of them in Kruger. This bird has
a scattered distribution, showing preference to savannah biomes, mainly
broad-leaved and Acacia woodland.
The picture below is the only one we got from the Cuckoo Finch we saw in Napi Road. From our discussions on this sighting in the Sanparks forum, I’ve got the impression that it is a somewhat rare sighting. Anyway, it is such a nice bird that I dare put here this not so good (but single) picture.
This bird is classified as Least Concern in the IUCN Red List, with stable populations. Thus, not really threatened, what is great! It shows diversified habits, it can be resident, nomadic or migratory, it can move in flock of 8-50 birds, sometimes over 1000 birds, looking for areas where rain recently fell. This was a lone bird to the extent that we could see.
This bird mainly feeds on grass, rarely insects. Finally, the most outstanding thing about cuckoo finches is that it is a brood parasite, laying eggs in other birds’ nests, saving in parental care. It parasitizes several species of Cisticola and also species of Prinia. First, the female removes one or all of the host’s eggs and then lay a single egg in the parasitized nest. Usually it parasites four nests in the space of a few days.
As we followed the road, rain was becoming more and more probable. Look at the dark sky behind the fork-tailed drongo, the first of many we saw in Kruger.
It is also a not threatened bird, with stable populations. The most interesting feature of its biology is that it is a kleptoparasite, stealing food from other birds and even mammals, such as meerkats. When we visit Kgalagadi next year, I hope we can see drongos perching over foraging meerkats trying to rob their food. They mimick the meerkat’s alarm call to create confusion and then steal the food. That would be a great thing to see. In Kruger, unfortunately, we did not see any stealing event of drongos, evidently not of meerkats, not found there, but of other birds.
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