5 de Janeiro de 2011, a caminho de Skukuza, uma parada na Transport Dam. Na estrada de terra até o reservatório, vimos 1 Rolieiro-de-peito-lilás (Coracias caudatus), 1 Cob-grande-dos-juncais (Redunca arundinum), 1 Abibe-preto-e-branco (Vanellus armatus), 1 Estorninho de Burchell (Lamprotornis australis), 1 Rola do Cabo (Streptopelia capicola) e 1 Picanço-rabilongo (Corvinella melanoleuca).
No reservatório, por sua vez, vimos 5 Patos-assobiadores-de-faces-brancas (Dendrocygna viduata), 1 colônia de Tecelões-pequenos-de-mascarilhas (Ploceus intermedius), 1 Águia Pescadora Africana (Haliaeetus vocifer), um grupo de Impalas próximo ao lado do reservatório onde estávamos e 4 Waterbucks fêmeas (Kobus ellipsiprymnus) do outro lado do reservatório.
Nesta imagem, vemos o Abibe-preto-e-branco que encontramos ao lado da estrada a caminho de Transport Dam. Esta é uma ave endêmica da Àfrica sub-Saariana, presente não apenas em ambientes selvagens, mas também em estádios, aeroportos e até mesmo em áreas de pasto. Este é o tipo de animal que tem mais probabilidade de sobreviver aos nossos impactos sobre o ambiente, uma vez que pode explorar nossas próprias paisagens modificadas. É o mesmo que ocorre com os saguis que vemos todos os dias andando sobre os fios elétricos em frente à nossa casa. Animais encantadores!
Voltando ao Abibe-preto-e-branco, ele pode ser sedentário, nômade ou migratório, a depender das condições ambientais. Por exemplo, em anos secos ele pode mover-se de áreas áridas para áreas mais úmidas. Quando está procriado, no entanto, ele é principalmente sedentário.
Esta ave não está ameaçada. Ao contrário, sua distribuição e tamanhos populacionais aumentaram significativamente no século XX. A razão reside em sua capacidade de explorar áreas antropizadas.
Como Abibes-pretos-e-brancos buscam larvas de insetos em fezes, esta era provavelmente a razão pela qual nós o encontramos na estrada.
Isso é certamente verdadeiro para muitas espécies de aves. Nas duas fotos seguintes, podemos ver um Estorninho de Burchell dedicando-se à mesma tarefa.
January 5th 2011, on the
way to Skukuza, a stop at Transport Dam. In the gravel road to the dam, we saw 1
Lilac-Breasted Roller (Coracias caudatus),
1 Southern Reedbuck (Redunca arundinum),
1 Blacksmith Lapwing (Plover) (Vanellus
armatus), 1 Burchell's Starling (Lamprotornis
australis), 1 Cape Turtle-Dove (Streptopelia
capicola) and 1 Magpie
(African Longtailed) Shrike (Corvinella
melanoleuca).
In
the dam, in turn, we saw 5 White-Faced Ducks (Dendrocygna viduata), 1 colony of Lesser Masked-Weaver (Ploceus intermedius), 1 African
Fish-Eagle (Haliaeetus vocifer), a
group of Impalas nearby the side of the dam where we were, and 4 female
Waterbucks (Kobus ellipsiprymnus) on
the other side of the dam.
In
the first picture we see the Blacksmith Lapwing we found by the road in the way to
Transport Dam. It is an endemic bird in sub-Saharan Africa, present not only in
the wild but also in sports fields, airports, and even heavily grazed areas.
This is the kind of animal most likely to survive our impacts in the
environment, since it can explore our own modified landscapes. It is the same
with the Tamarins that we see everyday walking over the electrical wires in
front of our flat. Lovely animals!
Returning to the Blacksmith Lapwing,
it can be sedentary, nomadic or migratory depending on the environmental
conditions. For instance, in dry years they can move from arid to more humid
areas. When breeding, however, it is mainly sedentary.
This
bird not only is not threatened, but its range and population significantly
increased in the 20th century. The reason lies in its ability to
explore human-modified areas.
As
Blacksmith Lapwings search for insect larvae in dung, that was probably the
reason why he was found in the road.
This
is certainly true of many bird species. In the next two pictures, we can see a
Burchell’s Starling dedicated to the same task.
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